quarta-feira, maio 31, 2006 

Actividade de Núcleo de Exploradores

Nos dias 25 e 26 de Fevereiro de 2006 realizou-se em S. Jacinto uma actividade para Exploradores organizada pelo Núcleo Cidade do Porto. Deixo-vos de seguida ler um pequeno resumo de como correu a actividade vista por uma participante...........

No Sábado, dia 25 de Fevereiro de 2006, os Exploradores de Cedofeita que participaram na Actividade de Núcleo (só da IIª), estavam na sede às 7:00h, para acabar de se preparar. Quando já estávamos prontos, partimos para a Avenida dos Aliados, onde chegamos às 8:00h. Partimos às 8:45h de camioneta e chegamos ao campo de S.Jacinto por volta das 10:00h. Pusemos as mochilas e fomos para o campo que nos correspondia, o campo Este. Montamos as tendas, arrumamos as mochilas e depois fomos reunir com as outras Patrulhas. Depois fomos almoçar e também montamos um abrigo para o material. Às 14:00h umas Patrulhas foram fazer o Jogo de Pistas e outras um Raid, e depois trocaram. No final, todas as Patrulhas foram à procura da Taça que estava enterrada, mas nenhuma a encontrou. Por isso, os chefes mandaram todas preparar o jantar e o fogo de concelho, enquanto desenterravam eles a taça. Jantamos, lavamos a loiça, arrumamos tudo e depois às 21:30h fomos para o fogo de concelho, onde algumas Patrulhas apresentaram o que tinham preparado. Às 23:00h fomos para a tenda e fizemos “silêncio”. No Domingo, dia 26 de Fevereiro de 2006, às 8:00h, fizemos a “higiene pessoal”, tomamos o pequeno-almoço e fomo-nos arranjar para os jogos de Scoutbol. Ás 9:30h começaram os jogos onde todas as Patrulhas jogaram. Eram 12:00 quando fomos almoçar e desmontar o campo. Ás 14.00 foi a Eucaristia e a seguir foram as finais do Scoutbol onde quem ganhou foi uma Patrulha do Santíssimo. Depois todas as Patrulhas se reuniram, para nos despedirmos e o Santíssimo recebeu a Taça. Quando acabamos de arrumar tudo viemos embora de camioneta e chegados à sede arrumamos o material e fomo-nos embora.

Mafalda (Guia da Patrulha Raposa)



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Campanha: Banco Alimentar

Nos passados dias 6 e 7 de Maio decorreu mais uma Campanha do Banco Alimentar contra a Fome. Como já é habitual, o nosso Agrupamento ficou responsável pela recolha das ofertas no Supermercado "Pingo Doce" em Cedofeita. Todas as Unidades participaram, coordenadas pelo Clã que as distribuiu por todo o fim de semana de modo a que estivesse sempre alguém presente e a colaborar com esta iniciativa. Os resultados desta acção realizada na "Zona Metropolitana do Porto" foram muito bons, tendo conseguido recolher um total de 218,879 toneladas de alimentos, valor este superior a idêntica campanha em 2005 (+ 20%). Apenas a titulo meramente simbólico podemos dizer que o nosso ponto de recolha conseguiu 1.641 toneladas em alimentos (+ 13% do que em 2005), "qualificando-se" em 74º lugar entre 142 postos de recolha.
Estão todos os que participaram nesta iniciativa de parabéns e aproveitamos para relembrar: dias 25 e 26 de Novembro de 2006 - Próxima Campanha no Porto........Contamos contigo!

terça-feira, maio 30, 2006 

5º Episódio: Objectivo, Ganhar a Pagaia Dourada!

- Pagaia, Pagaia, Pagaia.
- Faltam 100 m – Força.

Tais gritos de incentivo estremeceram todo o campo. Vinham claramente da tenda do Lampreia Sorridente, mas desta vez não era ele que gritava, era mesmo o Papagaio-do-Mar que ainda não tinha recuperado das emoções do dia anterior. O Lampreia não resistiu e apercebendo-se da cena cómica chamou a vizinhança da sua tenda. Sorrateiramente apareceram a Rita e a Clara e ainda os vizinhos da Nova Zelândia, Ed e Fred, que os leões haviam conhecido no Fogo de Conselho da noite anterior. Quando olharam para dentro da tenda, embora a dormir o Papagaio-do-Mar pagaiava vigorosamente, sentado, de saco cama enfiado até à cabeça e de lanterna em punho, continuava a incentivar:
- Força campeões, já estou a ver a pagaia a brilhar.
As brasileiras Piranha Florescente e Enguia Elegante quando espreitaram exclamaram logo:
- Oi?!! O papagaio endoidou mesmo, está remando na tenda dentro do saco de dormir.
Com as gargalhadas imediatas, o Bruno finalmente acordou e quando viu aquela multidão na porta da tenda pensou logo:

- Pronto. Já fiz palhaçada da boa para a plateia.
Claro foi que, quando o Papagaio viu que entre a multidão à porta da tenda estava a Enguia Elegante logo se compôs e disfarçou a cena hilariante que proporcionou a todos logo pela alvorada do grande dia. Era o dia da grande final da competição da Pagaia Dourada, o troféu que representava a verdadeira competição entre irmãos escutas, representava a Fraternidade, Autonomia e Alegria própria dos moços e moças em competição. Por isso todas as tripulações estavam ansiosas para que o relógio marcasse 17h00, mas ainda faltavam 9h para a buzina de partida e já todos pareciam ouvi-la. Nessa manhã, as seis tripulações finalistas da grande competição estiveram a cuidar dos seus equipamentos, coletes, canoas, pagaias. No Tejo, fizeram também o necessário aquecimento e combinaram tácticas para a grande final. Os Leões – Marinhos dedicaram especial atenção às pagaias, não fosse suceder de novo o mesmo contratempo da eliminatória e não houvesse agora sandálias resistentes; a propósito disso a Flamingo Audaz teve uma ideia:
- Leões, acho que devíamos colocar a sandália da Rita na proa da S.Jorge, ela representa toda a nossa motivação, a motivação que precisamos para a final.
- Boa ideia. – concordaram os Leões.
- É também uma homenagem a nossa remadora Pinguim Dorminhoca – acrescentou o Cavalo-Marinho.
E assim na proa da canoa S.Jorge ficou dignamente colocada a sandália da Rita que tanto jeito tinha dado para pagaiar na qualificação. A Rita, claro, é que iria descalça do pé esquerdo mas isso era um mal menor. Às 16h45 já as margens do rio estavam repletas de escuteiros marítimos ou terrestres, todos tinham vindo ver a grande final e apoiar a tripulação lusa. Mesmo junto ao cais via-se uma enorme faixa dizendo “ Pagaiar forte leões”, quem a segurava eram as flotilhas dos leões e seus pais, todos se tinham organizado para dar grande apoio nessa tarde. No rio, já se disponham milimétricamente alinhadas, brilhando ao sol seis canoas bem coloridas. As canoas das tripulações finalistas que durante três quilómetros disputariam a Pagaia Dourada. Todos os moços e moças já se preparavam nervosamente para entrar a bordo das embarcações. A primeira era a canoa Cólon, da tripulação Delfim da Espanha que se tinha apurado em terceiro lugar na qualificação dos Leões, nuestros hermanos já tinham demonstrado que tinham força suficiente para ganhar e além disso tinham um bom timoneiro o Toñito – Manta Sorrateira. A seguir estavam os escoceses da tripulação Loch Ness, como era tradição eles competiam de Kilt, aliás eles andavam sempre de kilt, o kilt devia ser como a sandália da Rita, representava o espírito e força de vontade da tripulação. Ao lado deles estavam os favoritos, pois tinham realizado o melhor tempo de todos, a tripulação Peixe-espada da Ucrânia e os sempre sorridentes Lagostim-Manso, Oleg, Irina e Svetelana a conhecida como Carpa irrequieta. Seguidamente, estavam os campeões e conhecidos de todos, a tripulação Cachalote do Canadá, claro está que o Pierre – Atum Perspicaz orientava todos com grande eficácia embora com o Barbo Calão e Roaz Trapalhão fosse sempre mais dura essa tarefa. Ao ladinho estavam os heróis da Leão-Marinho olhando para todos os lados observando os seus adversários. Por último, brilhava na água a canoa do Chile – San Tiago, a tripulação do Chile era composta por quatro moças, que tinham demonstrado grande empenho e motivação na qualificação, por pouco não ganhavam à Cachalote do Canadá, tal como o Lampreia Sorridente também a timoneira da tripulação Albatroz de seu nome Iria – Sardinha Calma, tinha ficado sem voz de tanto incentivar as moças da sua tripulação. Quebrando aquela azáfama ouviu-se agudamente um apito por duas vezes. Era a sinal para as tripulações embarcarem nas suas canoas e se prepararem, faltavam 5 minutos.
Pinguim Dorminhoca: Vamos lá Leões, vamos, vamos à conquista da Pagaia Dourada.
Papagaio-do-Mar: deixa cá ver se a pagaia está em ordem…..
Lampreia Sorridente: todos aos seus lugares.
Ouviu-se novamente um apito por duas vezes, faltava um minuto, na água por entre desejos de boa pesca entre as tripulações fez-se silêncio absoluto, nas margens parecia que todos tinham ficado congelados, todos esperavam pela buzina da partida para a final. Exactamente quando o relógio marcava 17h00 o Chefe Nacional accionou a buzina e quando um estrondoso FOOOMMMM !!!! quebrou aquele silêncio, surgiu no rio uma nuvem de salpicos de água, efeito das pagaiadas de arranque das tripulações. De imediato a Peixe-Espada ganhou um pequeno avanço sobre as demais, o Oleg e tripulação eram realmente fortes. Os Leões-Marinhos estavam concentradíssimos, todos a bom ritmo e de cara alegre embora fossem já em despique com os Espanhóis pelo quarto lugar. Poucos metros à frente as tripulações Cachalote e Loch Ness, batiam-se pelo segundo lugar arduamente e com caras feias, realmente Escoceses e Canadianos não eram muito fraternos entre si. Em último lugar mas com grande determinação estavam as Chilenas da tripulação Pinguim Imperador. Apesar destas pequenas distâncias entre as tripulações quando passaram o primeiro quilómetro ainda nada estava definido. Foi aí, nesse ponto, que a Leão-Marinho se apercebeu do que se passava imediatamente à sua frente:

Rita: Os cachalotes e os escoceses vão mesmo em grande disputa.
Papagaio: Estão mais concentrados em ver qual deles é melhor do que em ganhar a pagaia e o que ela representa.
Lampreia: Pessoal deixem lá o que se passa com os Cachalotes e os Escoceses, vamos é dar o nosso melhor, temos é que ultrapassa-los e alcançar os ucranianos da Peixe-Espada. Pagaiar forte vamos!!!
No entanto a rivalidade entre Cachalotes e Escoceses tinha levado a que as suas canoas ficassem demasiadamente perto da margem do rio e aquela velocidade, com pouca profundidade os perigos eram muitos. Tal rivalidade entre os Kilts e os Folhas de Plátano (como eram conhecidos os canadianos devido à sua bandeira) começara há muito tempo quando em duas edições seguidas da Pagaia Dourada em 1966 e 1970 surgiram entre eles peripécias invulgares. Em 1966 os Kilts haviam ganho o terceiro lugar aos Folhas de Plátano por escassos centímetros; por um azar inesperado dos Kilts pois a canoa começara a meter água em força a escassos 100 m da linha final, meteu tanta que ainda hoje está no fundo do Rio Oder na Polónia. Em 1970 foi a vez dos Folhas de Plátano ganharem o terceiro lugar porque o Kilt de um dos moços escoceses se embaralhara na pagaia e este além de ficar meio nu na canoa já não conseguira pagaiar nos últimos metros da competição. Ou seja sempre que as tripulações dos dois países estavam na mesma água recordavam esses pequenos azares dos seus antecessores, mas este ano ambas as tripulações estavam decididas a desempatar os terceiros lugares, parecia até que a conquista da Pagaia Dourada ficara para segundo objectivo.
- CUIDADO!!!! – gritou de repente a Clara.
- Cachalotes, vocês vão colidir…
Como os Leões-Marinhos vinham em bom ritmo, ao passarem pelos Cachalotes e pela Loch Ness, para conquistarem a segunda posição, avistaram que a estibordo da canoa do Canadá surgia da água, perto da margem, um ferro ferrugento que por causa do reflexo do sol na água ninguém vira. Quando os Kilts se aperceberam pararam logo de pagaiar, mas os Cachalotes, que não tinham ouvido o alerta da Flamingo Audaz, estranharam a atitude dos escoceses e gritou o timoneiro Atum Perspicaz para os Folhas de Plátano:
- Então desistem fracotes, vai ser para nós o segundo terceiro lugar.
A isto os Escoceses responderam num coro perfeito:
- STOP, STOP, STOP.
- Vão colidir, vão colidir……
De imediato os Canadianos enterraram imóveis as suas pagaias na água do rio, mas quando olharam para estibordo era tarde demais, o ferro estava aí a dois centímetros da canoa e foi a rasgar a canoa desde a proa até meio, só parou porque encontrou o banco do Barbo Calão, ferindo-o na coxa. De imediato a canoa dos Cachalotes, mais uma vez, começava a meter água, o pior era que devido à sua habitual distracção o Barbo Calão se esquecera de apertar o colete de salvação e ainda para mais ferido na perna teria dificuldade para se manter à tona. Vendo isto, quer as tripulações Loch Ness quer a Leão-Marinho foram de imediato em socorro dos Canadianos, para além do Barbo estar ferido, o timoneiro Atum Perspicaz tinha ficado inconsciente pois na confusão tinha levado com a pagaia na nuca e estava a deriva no rio com muito má cara. Enquanto os Escoceses se atiraram de imediato ao Barbo tentando trazer aquele peso-pesado para terra, o resto dos Canadianos chegavam à margem exaustos e preocupados. Os Leões-Marinhos atiraram-se de imediato ao resgate do Atum Perspicaz, mantendo-se na S. Jorge arrastaram pela água o Pierre pelo colete com a cabeça virada para cima e enquanto o Papagaio-do-Mar o segurava, os restantes pagaiavam até à margem. Entretanto e não se apercebendo da gravidade do ocorrido passavam as tripulações Delfim da Espanha e as Chilenas da Pinguim-Imperador em forte disputa, não sabiam que já só eles e os Ucranianos poderiam conquistar a Pagaia. Claro que a Pagaia Dourada neste momento estava longe das cabeças daquelas três tripulações, o que interessava agora era socorrer o Barbo e o Atum até chegarem os Serviços de Emergência. Chegados a terra os Leões colocaram logo o Atum em Posição Lateral de Segurança e cobriram-no com os seus coletes e algumas ramagens que por ali se encontravam. Ao mesmo tempo chamavam-no de modo a tentar desperta-lo; passados breves segundos e quando já se via as lâmpadas azuis da ambulância Pierre – Atum Perspicaz recuperou os sentidos vendo sobre ele quatro cabeças de leão que suspiravam de alívio. O Barbo Calão: que também tinha sido socorrido com sucesso pelos Kilts, enquanto entrava na ambulância chamou o timoneiro dos Kilts – Lawson e o Lampreia e disse-lhes:
- Nunca vou esquecer este dia – acabem a prova por todos.
De imediato e serenamente os Escoceses e os Leões-Marinhos embarcaram nas canoas, não iam cada um nas suas canoas mas ao acaso, Escoceses misturados com Portugueses, pois neste momento todos eles eram uma flotilha. Quando atravessaram em pagaiadas lentas mas determinadas a linha de meta receberam uma tremenda ovação de todos os que tinham vindo assistir à conquista da Pagaia Dourada, recebendo também um forte abraço dos novos campeões a tripulação Peixe-Espada que havia terminado em primeiro lugar, logo seguidos da tripulação Delfim e das Chilenas da Pinguim – Imperador. Claro está que todas as tripulações queriam ganhar a Pagaia Dourada, mas só uma o conseguira; na cabeça dos Leões e dos Escoceses não estava qualquer tristeza por não terem conseguido, na verdade eles tinham conseguido ganhar tudo o que a Pagai a representava a Coragem, Inter-ajuda e Fraternidade ao pararem naquela margem. Chamavam agora todas as tripulações para a cerimónia de atribuição de prémios e os Leões estavam tão alegres como os Ucranianos do Peixe-Espada.


Não percam o último episódio........em Julho, durante o encerramento do ano escutista ou transcrito aqui.


quinta-feira, maio 18, 2006 

ACAGRUP: almoço e encerramento

Depois da missa, o único almoço "quente" deste acampamento e logo de seguida eis que o acampamento "foi levantado". Arrumadas as tendas, recolhido o lixo (através da última fase do Jogo Ambiental), lavada toda a loiça e tudo empacotado nas mochilas, todos estavam prontos para dar inicio à cerimónia de encerramento deste ACAGRUP. Começou-se com o Hino do 10! e logo depois a leitura do 5º episódio da saga da Rita e dos seus companheiros (ver post seguinte......). Anunciaram-se as classificações das Unidades no Jogo Ambiental ("ganharam" os Pioneiros) assim como a Patrulha "mista" que mais fez para ganhar a "Pagaia Dourada" seguida da entrega do símbolo (uma pagaia) a cada participante. Bom acampamento onde todas as Unidades partilharam e viveram os Valores escolhidos espontaneamente! Parabéns aos seus organizadores, que souberam passar do papel para a realidade o que idealizaram.


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ACAGRUP: a eucaristia

Segunda, ao final da manhã, após o Clã ter arranjado o local, utilizando os "trabalhos" de todas as Unidades (ambão, altar, cruz e as velas) realizou-se a missa celebrada pelo nosso Assistente, Padre Orlando. Mais um importante momento de reflexão sobre a temática do acampamento e os valores escolhidos. Boa preparação das músicas (a cargo da Raquel) onde todos os presentes puderam, mais umavez, mostrar e treinar as suas capacidades vocais.


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ACAGRUP: o Fogo de Conselho

Depois de um revigorante jantar (frango com massa.....) eis que nos preparamos para o Fogo de Conselho. Bem orientado pelo Abilio e pelo Luís Pereira, condimentado pela música que todos cantaram e pela presença dos nosso convidados: os escuteiros maritmos que estiveram connosco durante o dia, este convivio de final de dia mostrou , mais uma vez, ser um momento indispensável num acampamento. Houve oportunidade de vermos as coreografias ensaiadas na Figueira, pequenas apresentaçãoes de cada Unidade e, já no final, a troca de lembranças entre o nosso agrupamento e 235 da Figueira. É claro, "aquecidos" pela já habitual fogueira.....Já agora, a música que serviu de "base" para as coreografias pode ser ouvida se clicarem nos "Sons Escutistas" (na barra lateral)......vão ver que "fica no ouvido".......



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ACAGRUP: visita aos "Maritimos" e novos jogos

Domingo bem cedo eis que todos nos deslocamos à Figueira da Foz. Primeira paragem: visita ao Agrupamento do C.N.E. n.º 235 onde nos esperava o seu chefe de agrupamento bem como mais 3 elementos que durante o dia nos ajudaram nas actividades aquáticas programadas. A visita à sede correu um pouco mais demorada do que inicialmente previsto, mas nada que prejudicasse o normal andamento do programa idealizado. Boas instalações e decoração com símbolos adequados como poderão ver através das fotos. Em seguida demos inicio aos jogos progamados:
  • Caça ao Tesouro....................................Valor: Interajuda;
  • Escutismo Maritimo.............................Valor: Fraternidade;
  • Coreografia.............................................Valor: Alegria;
  • Futebol de Tripés..................................Valor: Lealdade;
A Caça ao Tesouro foi concerteza aquele "jogo" que todos irão recordar......o jogo realizou-se na marina, onde as Patrulhas (mistas) utilizando as embarcações (vulgo "canoas") cedidas pelos "Maritimos", tinham de encontrar umas pequenas caixas que continham parte de uma palavra que tinham de descobrir (era o valor.....).....esteve um dia quente e 1 hora "dentro de água" anima qualquer um.......
No entanto, todos os outros jogos correram como esperado e também ficarão na memória, como por exemplo o da "Coreografia".......onde a música escolhida fez sucesso (falaremos dela no post seguinte...)
De volta à camioneta, regresso a campo (Quiaios) para preparar o jantar e ultimar o Fogo de Conselho.


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domingo, maio 14, 2006 

ACAGRUP: o jantar

Chegou a hora do jantar.....Massa à Bolonhesa! Bem confeccionado e com os pratos cheios, deu-se início a um jantar sem ser necessário utilizar outra luz que não a do próprio dia...coisa rara em acampamentos, poder usufruir deste por-do-sol como companhia.


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sábado, maio 13, 2006 

ACAGRUP: os jogos

Sob o tema "À Conquista da Pagaia Dourada I" realizaram-se jogos entre as Patrulhas "mistas" constituidas na abertura. Estes jogos, além da parte "activa" tinham também a sua parte "simbólica", ou seja, cada um dos jogos pretendia transmitir um valor:
  • Muralha da Amizade......................Valor: AMIZADE
  • Percurso de Obstáculos.................Valor: PERSEVERANÇA
  • Corrida de Berlindes.......................Valor: HONRA
  • Às Escuras........................................Valor: CORAGEM


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sexta-feira, maio 12, 2006 

ACAGRUP: os jogos ambientais

Boas,
Ao longo de todo o ACAGRUP, o Clã dinamizou actividades de carácter ambiental para todas as Unidades, tentando relembrar para uns e ensinar a outros os cuidados a ter em campo (e não só). Tendo por base a ideia de um "acampamento ecológico", foram idealizadas e realizadas as seguintes acções/actividades:

  • entrega de panfleto com sugestões "ecológicas" (consumo de água, montagem de tendas, etc; retirado da página oficial do C.N.E.);
  • entrega do regulamento do concurso entre Unidades;
  • solicitação às Unidades de construção do seu ECOUNI, enquanto o Clã contruiu um ECOGRUP (local de depósito geral do campo);
  • Lobitos: atelier por Bando/dia para aprenderem a dobrar os pacotes (..de leite);
  • Exploradores: construção de comedouros / bebedouros a partir da reutilização de materiais;
  • Pioneiros: montagem e limpeza do local antes e depois do Fogo de Conselho


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quinta-feira, maio 11, 2006 

ACAGRUP: abertura oficial

Boas,
Abetura oficial do acampamento, após o almoço e os Jogos Ambientais. Começou-se por informar o Programa, salientando algumas actividades (cativando desde logo todos os presentes) e relembrando algumas das regras a ter em atenção. De seguida formaram-se as novas "Patrulhas", constituidas através de um jogo (expressões corporais), resultando numa mescla de Unidades numa só Patrulha. Em seguida foi dado um pequeno espaço de tempo para cada uma escolher o seu "totem marítimo"; desta pequena reunião surgiram os seguintes nomes: Tubarão, Tartaruga Genial, Alforreca, Golfinho, Peixe-Palhaço, Carapau, Cavalo-Marinho e Orca. Após o "compromisso" efectuado por todos os membros das novas Patrulhas, realizou-se o hastear das bandeiras. Eis algumas imagens......



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terça-feira, maio 09, 2006 

ACAGRUP: a chegada e montagem do campo

Boas,
Realizou-se mais um Acampamento de Agrupamento.....do 10! Cedofeita!
Começamos neste post a relatar aquelas que foram as actividades mais cativantes e importantes, descrevendo como decorreram e mostrando algumas fotos. Esperamos que gostem....ah, e já agora, quem lá esteve e quiser comentar, sinta-se à vontade para o fazer e se também tiver algumas fotos pode envia-las que nós as colocaremos neste "especial ACAGRUP".
Quiaios foi o local escolhido, mais precisamente, a Base Verde do Agrupamento n.º 235 dos Escuteiros Maritimos da Figueira da Foz. Para lá chegarmos tivemos de alugar uma camioneta (e alguns carros pessoais) para conseguir que os cerca de 70 participantes inscritos pudessem comodamente viajar até ao local de campo. Chegados, eis que começou a montagem do campo, por Unidade e da "arena geral". A parte destinada à cozinha/lavagens já tinha sido montada no dia anterior pelos Caminheiros voluntários e pelo Miguel Lima. Bom adianto....



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sexta-feira, maio 05, 2006 

4º Episódio: Dia de Emoções

Suores frios atravessaram naquele exacto segundo o corpo do Papagaio-do-mar e gritou para o João enquanto pagaiava com receio:
- Lampreia a minha pagaia está a rachar de certeza que não vai chegar ao fim.
Ouvindo isto o Lampreia Sorridente continuava a remar fortemente mas a sua cara era tudo menos sorridente, parecia estar já a pensar numa solução para o problema, entretanto a Rita gritou logo para o Papagaio-do-mar:
- Continua a remar quando partir partiu, até lá todos a remar com força.
Na margem, preocupados, estavam todos os portugueses em especial a flotilha da Rita e o seu Chefe Gaivota Errante, a tripulação Leão Marinho estava a ficar para trás, à frente iam os Ucranianos da Peixe-Espada e em segundos muito renhidos iam as tripulações do Quénia – Lula Gigante e a tripulação da Espanha – Delfim.
Todos estavam a dar o seu máximo, afinal só as três primeiras tripulações passariam à final onde competiriam as seis melhores tripulações. A ansiedade já tomara conta da canoa S.Jorge. A Clara gritou aquilo que parecia evidente para os outros:
- Moços temos que fazer alguma coisa, estamos a perder velocidade, vamos perder o quarto lugar e não nos qualificamos para a final.
Nisto ouve-se um estrondoso “ craaack!!!!”, o Papagaio-do-mar tira a pagaia da água, vê o que mais se temia acontece e grita em desespero:
- PARTIU!!!!! TENHO A PAGAIA PARTIDA, SÓ TENHO O CABO....
Neste momento a Rita remava com tanta força e vigor que parecia que as veias dos braços iam explodir assim como, os olhos de espanto quando olhou para trás e viu o Papagaio a pagaiar, em desespero, com o cabo da pagaia o melhor que podia. A estibordo da canoa S.Jorge, juntinho à ré o João – Lampreia Sorridente via já a ponta prateada da canoa da tripulação Badejo Prateado da Noruega, eles estavam a avançar rapidamente e não tardava ficariam em quarto lugar, ou os Leões Marinhos resolviam o problema da pagaia ou adeusinho Pagaia Dourada. O pior é que ainda não tinha surgido nenhuma ideia brilhante para dar a volta à situação. Nesse momento a Rita ouve uma voz bem familiar da margem do Tejo a gritar-lhe:
- Usa a sandália!!!!!!
- Usa a sandália como fizemos em Góis na descida da Flotilha pelo Mondego!!!!!
Reconhecendo a voz, a Rita lembrou-se exactamente do que acontecera. A voz era da moça da sua flotilha Lagosta Engenhosa que corria desesperadamente na margem, para lhe relembrar que, quando desceram o Mondego o ano passado, na canoa da Lagosta ela perdeu a sua pagaia, então com engenho e arte de improvisar a Lagosta pegou na sua sandália e atou-a a um pau que encontrou na margem com o botão em cruz e aquela pagaia resistiu toda a descida até chegar a Coimbra. De imediato Pinguim Dorminhoca virou-se para trás e deu a pagaia dela ao Papagaio-do-mar e disse:
- Rema com toda a tua força, dá cá o cabo da pagaia e esse sisal.
Neste preciso momento a tripulação Badejo Prateado ultrapassa os Leões-marinhos e o Lampreia convictamente assustado gritou:
- Oooh!!! Rita o que quer que seja que vais fazer, faz rápido e bem, senão vamos ganhar é a Pagaia de Lata…
- Leões remar como toda a força, vai, vai força leões.
Enquanto Flamingo Audaz, Papagaio do Mar e Lampreia Sorridente suavam por todos os lados para não perderem posições, a Rita tirou a sua sandália e amarou-a firmemente com o botão em cruz ao cabo que restava da pagaia, fez a ligação em tempo recorde, e 5 a 7 segundos depois já estava com a pagaia-sandália dentro de água. Vendo isto, todos os que assistiam na margem começaram a incentivar fortemente os leões-marinhos, acenando bandeiras e gritando por Portugal. Na canoa, ao verem que a pagaia improvisada da Rita resultava, todos começaram a remar ainda com mais força e o Lampreia começava a ficar bem rouco, tanto que parecia grunhir tal como um Leão-marinho.
-Vamos, força, força, temos que ultrapassar os Badejos.
A canoa S.Jorge, parecia mesmo a lança do patrono, começou a rasgar a água do rio com uma velocidade tal que, até as tripulações da segunda eliminatória que estavam na margem incentivavam os Leões-marinhos. Quando os noruegueses viram a S. Jorge a aproximar-se nem queriam acreditar, começaram de imediato a falar estranhamente entre eles mas, as suas pagaiadas já não eram tão fortes e lá ficou o Badejo Prateado para trás, agora era correr para pelo menos o terceiro lugar e para a qualificação para a final. Como o Lampreia já nem se ouvia de tanto gritar e incentivar tomou-lhe o lugar de megafone da tripulação a Flamingo Audaz:
- Vamos campeões, força, força, força. Acabamos de passar a marca de meio da corrida, vamos alcançá-los.
À frente continuava a Lula Gigante e a Delfim em grande despique e com igual velocidade, quando a Rita começou a ver que lhes estavam a ganhar água, começou ainda a remar com mais força levando a sua pagaia-sandália ao limite e pondo à prova a resistência do seu botão em cruz. Faltavam apenas 500 metros para a meta, entre as canoas das tripulações Delfim da Espanha e Lula Gigante do Quénia começou a ver-se devagarinho mas a grande velocidade surgir a canoa S.Jorge, com os quatro valentes e corajosos a dar tudo por tudo. Já quase sem conseguir falar diz o Lampreia:
- Ninguém desiste faltam 500, ninguém desiste.
A bombordo e a estibordo o espírito era o mesmo e quando passaram a linha dos 100 metros para a meta, iam , Leões Marinhos, Delfim e Lula Gigante exactamente a par, todos empatadas para a qualificação. Nesse momento ouviu-se uma frase do bico do Papagaio-do-mar que a todos os Leões fez recordar o fim-de-semana em que se conheceram na Ria de Aveiro.
- “UNIDOS NA TEMPESTADE E NA BONANÇA!”
Era mesmo isso que era preciso agora, pensou a Rita. E não se sabe bem como e de onde os quatro tiraram umas forças extras e mesmo em cima da meta conseguiram ultrapassar a tripulação Lula Gigante e a Delfim. Tinham-se qualificado para a final. Os quatro pegaram na Pagaia-sandália da Rita e gritaram “ UNIDOS NA TEMPESTADE E NA BONANÇA!”. Ainda na água as três tripulações abraçaram-se e saudaram-se, tinha sido uma grande corrida, até quase que os Ucranianos da Peixe-espada tinham sido esquecidos, e tinham ficado em 1º. Quando chegaram à margem o Cavalo-marinho que os havia treinado estava eufórico, bem como todos os outros, a Rita mal pôs os pés em terra e ainda ofegante procurou com o seu olhar uma só pessoa e quando a viu abraçou-se a dizer:
- Foste tu Lagosta que nos qualificaste, foste tu.


......fica atento.....o próximo episódio terá ainda mais "acção".....

quinta-feira, maio 04, 2006 

Via Sacra (em Paróquia)

No âmbito da vivência quaresmal, foi realizada no dia 1 de Abril, na Igreja de Cedofeita, uma Via Sacra representada em 3 quadros, centrados em atitudes e valores presentes na Paixão de Cristo e patentes nos nossos dias. O primeiro quadro focou o poder de sinédrio versus a disponibilidade, nas figuras do Cirineu e das mulheres de Jerusalém; o segundo quadro visou a cobardia, nas figuras de Pilatos e de Pedro; e o terceiro quadro visou o compromisso e a coragem, nas figuras de Maria e de Jesus. Para além das representações, houve toda uma envolvência a nível de luzes e de projecções, que juntamente com os comentários e apelos à oração realizados pelo Padre Orlando e pelos comentadores; e coadjuvados por cânticos, nas vozes do Coro de Cedofeita e do coro de jovens, levaram a assistência e todos os seus participantes a viverem este momento tão importante, para nós cristãos. Esta Via Sacra contou com o empenho e participação dos catequistas, da catequese de adolescentes, dos jovens, dos Escuteiros e do Coro de Cedofeita e, para além, de um momento de interiorização e de oração, foi também, posteriormente um momento de convívio e de troca de experiências.
Por Raquel Kritinas