quarta-feira, novembro 14, 2007 

Duran - O Novo Elemento

Dita a tradição que quando alguém entra para uma secção, os membros da mesma organizam uma cerimónia para o receber. Vejamos então, de forma um tanto ou quanto pormenorizada, esta definição retirada directamente do dicionário da língua portuguesa:
Recepção
  • Do Lat. Receptione
  • s. f., acto ou efeito de receber;
  • acto de receber, com certo cerimonial, visitas ou cumprimentos;
  • cerimónia em que um novo membro da academia, corporação, etc. é admitido ou empossado;
  • acolhimento;
  • Lit., conjunto de condições e fenómenos que agem e ocorrem no processo de compreensão de uma mensagem.
Portanto, por altura das passagens - mais concretamente no dia 20 de Outubro -, os Caminheiros do Clã 5 tiveram a alegria de acolher um novo elemento. Não querendo fugir à dita tradição, decidiram organizar um certo cerimonial para o Pedro Duran (que não é uma visita, nem um cumprimento!).
Ao cair da noite, rumamos a Cête para uma cerimónia que prometia grandes aventuras, especialmente para o recém-chegado. Aqui será importante referir que o Duran (nome pelo qual é carinhosamente conhecido entre nós) fez questão, qual noiva orgulhosa, de chegar atrasado à recepção. Talvez quisesse criar alguma expectativa e ansiedade nos novos companheiros de jornada, para manter acessos o interesse e a curiosidade! Mas voltando à viagem em questão, chegados ao destino, os Caminheiros explicaram ao Duran que a sua primeira grande oportunidade para mostrar que era digno de estar entre eles seria caminhar sozinho até ao local do acampamento. Ora, devo dizer que D. Afonso Henriques (que para quem não sabe é o patrono do nosso Clã) teria ficado orgulhoso deste bravo e destemido noviço, que sem problemas aceitou o desafio e partiu.

De mochila às costas, com o pão e a palavra, o Duran levava também uma tenda. Numa mão seguia a vara e na outra uma tocha, para iluminar o caminho escuro e sinuoso que se estendia perante ele. Um, dois, três, quatro... mil passos deu o rapaz! Posso confessar que foi um problema mantê-lo debaixo de olho, tal era a rapidez com que avançava. Sim, obviamente que não o iamos deixar percorrer o caminho completamente sozinho. Embora ele afirme que nunca se apercebeu da nossa presença (por vezes pouco discreta), o facto é que o seguimos como umas verdadeiras sombras!
Após esta primeira prova, superada com nota máxima, foi altura de caminhar lado a lado até ao local onde a nossa querida Chefe de Clã e o nosso caro Chefe de Agrupamento nos esperavam com uma pizza à qual juntamos mais uns petiscos que haviamos trazido connosco. Comemos, conversamos, rimos, brincamos (especialmente com um gato maluco que por lá andava) e chegou a hora de nos despedirmos dos “convidados” acima mencionados e começar a montar campo. Conversamos, rimos e brincamos mais um bocado quando, já longa ia a noite, lá acabamos por adormecer.
De manhã (ou será que já era de tarde?), acordamos e, para nossa surpresa e espanto, já eram horas de arrumar tudo e seguir viagem. “Rapidamente” tratamos de ter tudo pronto e partir para a estação. A viagem de regresso foi o que se pode chamar de normal. Chegamos à sede algo cansados e esfomeados, mas com um sorriso no rosto e a certeza de que esta actividade contribuiu para um bom início de ano. Não só para o Duran, mas também para os restantes participantes.
Esta Recepção, e regressando à definição anteriormente exposta, não teve apenas como objectivo admitir um novo membro. Acima de tudo, foi um meio de começar a transmitir o conjunto de condições e fenómenos que permitirão ao Duran, em algum ponto da sua caminhada, compreender a mensagem do Caminheirismo.
Para assegurar que isso aconteça, continuamos aqui. Não como sombras que te seguem, mas como irmãos que caminham a teu lado!
Ana – Rata Meia-Leca
Equipa Salgueiro Maia




Passagens Clà 07

sexta-feira, novembro 09, 2007 

Encontro Guias Pios

"No passado domingo, dia 4 de Novembro, os guias e sub-guias do grupo pioneiro passaram o dia na sede do Agrupamento 274 Espinho, a quem agradecemos a hospitalidade.
Estiveram presentes os chefes Raquel, Miguel e Luís, e os pioneiros Sara e Leonor (equipa Beethoven), Cuca e Rui (equipa Nelson Mandela), e Tomás (equipa João Garcia).
Entre outras coisas, começámos por fazer um jogo, no qual nos foi dada a tarefa de gerir um clube de futebol, fazendo-o chegar às competições europeias. Concordámos que várias coisas precisariam de ser mudadas para um melhor funcionamento da equipa, e rapidamente percebemos que os métodos para atingir esse objectivo se aplicavam também ao nosso grupo na elaboração do plano anual e dos empreendimentos e que tudo poderia correr muito melhor se as puséssemos em prática.
Para além das músicas e das gargalhadas, esta actividade ajudou-nos a perceber um pouco melhor certos conceitos e ideias esseciais para o bom desenvolvimento deste ano que está agora a começar."
Por Leonor Figueiredo
Sub-Guia da Equipa Beethoven